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Diretor da "BBC" promete emissora "aberta" e que colabore com rivais

7 set 2015 - 10h11
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O diretor-geral da "BBC", Tony Hall, prometeu nesta segunda-feira uma emissora "aberta", que colabore com rivais e que se adapte às novas tecnologias, dentro de uma reforma para as negociações do novo estatuto da rede britânica.

O próximo estatuto da emissora entrará em vigor em 2017, já que o atual expira no dia 31 de dezembro de 2016.

Em um discurso realizado no Museu da Ciência de Londres, Hall afirmou que a emissora terá que "cavalgar em dois cavalos", pois deverá se adaptar ao mundo da internet, mantendo o método tradicional de transmissão de notícias e programas.

Em julho, o ministro da Cultura do Reino Unido, John Whittingdale, apresentou no parlamento o chamado Livro Verde, onde o governo expôs suas propostas de reforma antes da negociação sobre a nova legislação da emissora.

No documento, Whittingdale destacou que o panorama do setor audiovisual mudou muito desde 2006, quando foi assinado o estatuto atual. Por isso, propôs uma adaptação às novas mudanças tecnológicas.

"Nos próximos dez anos, precisaremos cavalgar em dois cavalos: servir aos que se adaptaram à internet e aos meios móveis, ao mesmo tempo em que asseguramos que aqueles que queiram seguir acompanhar vendo e escutando os canais tradicionais também possam fazê-lo", disse o diretor-geral da "BBC".

"Disso surgiu a ideia de uma 'BBC' aberta. Queremos ter toda as oportunidades que a internet cria para informar, educar e entreter", disse Hall, acrescentando que a rede mundial de computadores facilitou o acesso à informação, mas tornou mais difícil saber se elas são confiáveis.

Hall explicou que a emissora tem intenção de divulgar as tecnologias que possui para veículos de comunicação rivais para buscar uma "união pelo bem do país".

Como parte do processo de negociação, o governo não descarta manter o sistema vigente, mas reformado, ou impor uma taxa por imóvel. Atualmente, os britânicos com televisão pagam um imposto anual de 145,50 libras (189 euros).

O governo também antecipou que um modelo de assinaturas deve ser considerado no futuro, algo que agora não é possível porque faltam tecnologias para torná-lo efetivo.

EFE   
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