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"Game of Thrones" mantém reinado em 2015

21 dez 2015 - 19h30
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A consagrada "Game of Thrones" manteve o brilho em 2015, assim como "The Walking Dead", mas o ano também teve espaço para outras séries de qualidade como "The Affair" e "Transparent", que substituíram "Mad Men" como as mais elogiadas no segmento cult.

O próprio presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é fã confesso de séries de TV e disse em recente entrevista à revista "GQ" que estava viciado em "Game of Thrones" e que o personagem Tyrion Lannister, interpretado por Peter Dinklage, é seu favorito.

A série de David Benioff e D.B. Weiss se prepara agora para a sexta temporada, filmada em paisagens de países como Espanha e Irlanda do Norte. Pela primeira vez, a cidade de Dubrovnik, na Croácia, localização habitual de King's Landing, ficou fora das gravações.

O prêmio Emmy de melhor drama foi a maior conquista para a série da HBO, que em 2015 manteve milhões de espectadores do mundo todo aflitos em frente à televisão durante a quinta temporada.

Ao longo desses 12 meses, os fãs de séries também foram hipnotizados por outra história de sucesso, "The Walking Dead", que já teve a primeira metade da sexta temporada exibida nos EUA. Para os últimos episódios, a emissora "AMC" contratou Jeffrey Dean Morgan como novo vilão.

O ator interpretará Negan, líder de um impiedoso grupo de sobreviventes que exige comida e mantimentos de outras comunidades em troca de proteção contra os zumbis.

Os fãs da série de Frank Darabont são tantos que a empresa Sally Coporation procura um parceiro para construir um parque temático sobre "The Walking Dead".

Como a era de ouro das ficções nos EUA não se baseia apenas em grandes sucessos, 2015 também teve lugar para as séries cult, como "The Affair" e "Transparent".

No primeiro caso, uma história romântica extraconjugal, que já teve a segunda temporada exibida neste ano, faturou o Globo de Ouro de Melhor Série de Drama e o prêmio de Melhor Atriz com Ruth Wilson.

"Transparent" é uma comédia dramática criada por Jill Solloway e distribuída pela Amazon Video, uma nova plataforma de produção e exibição que entra em concorrência direta com HBO e Netflix.

O protagonista de "Transparent", interpretado por Jeffrey Tambor, é transexual, tema que também segue em alta na mídia americana após a decisão do padrasto de Kim Kardashian, o ex-campeão olímpico de decatlo Bruce Jenner, de assumir sua identidade feminina.

A audiência americana parece ter oscilado entre elogios e críticas em alguns casos como em "Parks and Recreation", com Amy Poehler, uma abordagem cômica sobre a política no país, fórmula também seguida por "Veep" com outra famosa humorista, Julia Louis-Dreyfus.

Outra séries aclamadas pelo público foram "Unbreakable Kimmy Schmidt", sobre uma jovem amish liberada de um longo sequestro, e "Better Call Saul", spin-off de "Breaking Bad".

Uma das surpresas do ano foi "Mr. Robot", um thriller que só com a exibição do episódio piloto já foi renovada para uma segunda temporada.

Entre os destaques deste ano estiveram o Globo de Ouro de Melhor Ator para Jon Hamm por seu papel de Don Draper, protagonista de "Mad Men", e a notícia de que Lena Dunham, que ainda brilha em "Girls", prepara uma nova série com temática feminista para a HBO, "Max".

Após um intervalo de 20 anos, em 2016 a televisão deve voltar a contar com "Três é Demais", a já clássica série sobre a família Tanner. Outra produção que deve voltar às telas no próximo ano é "Twin Peaks".

No último trimestre de 2015, as grandes emissoras e produtoras como HBO, Netflix e inclusive a recém-estreada Amazon também atraíram boas críticas e grande interesse com ficções como "Jessica Jones", "Master of None" e "Bored to Death".

EFE   
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