Miss Brasil será realizado pela primeira vez em Fortaleza
29 ago2012 - 10h15
(atualizado às 11h39)
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Em 2012, o Miss Brasil vai deixar o eixo Rio-São Paulo após 14 anos. O concurso será realizado em Fortaleza, no Ceará, no próximo dia 29 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará.
O evento terá apresentação da apresentadora Adriane Galisteu e será transmitido ao vivo pela Band. Representantes de 26 estados e do Distrito Federal vão disputar o lugar da bela Priscila Machado.
A vencedora vai representar o Brasil no Miss Universo 2012, que será realizado em dezembro. Em 2011, Priscila Machado ficou em terceiro lugar no concurso, que aconteceu no Brasil e foi vencido pela angolana Leila Lopes.
Ao longo dos anos, o concurso foi ganhando mais relevância e se transformou em um espetáculo transmitido para vários países. Em 1972, a competição saiu de Miami Beach para viajar o mundo, passando a ter várias sedes, assim como suas ganhadoras, vindas de diversos países. Marisol Malaret foi a primeira porto-riquenha a ganhar a coroa em 11 de julho de 1970.
Foto: Reprodução
A libanesa Georgina Rizk ganhou a coroa em 1971 e também fez história: foi a primeira mulher do Oriente Médio a levar o título. Para seu desfile, a candidata escolheu como vestido formal um traje ao estilo odalisca, com o ventre exposto, cheio de bordados árabes, quebrando todos os parâmetros até aquele momento.
Foto: Reprodução
Em 1972, a competição saiu dos EUA pela primeira vez e foi disputada em Dorado, Porto Rico. A vencedora foi a australiana Kerry Anne Wells, cuja coroação foi cercada de polêmica. Ativistas do Partido Independentista Porto-riquenho, grupo pró-independência do país, cortaram um dos cabos que transmitiam o evento no momento do anúncio da vencedoras. A imagem retornou apenas quando Wells já havia sido coroada.
Foto: Reprodução
A beleza exótica da filipina Margarita Moran impressionou os juízes. Seu porte altivo, traços extravagantes e caminhar suave a transformaram na Miss Universo 1973.
Foto: Reprodução
Eleita Miss Espanha em 1973, Amparo Muñoz foi coroada no ano seguinte, sendo até hoje a única Miss Universo que renunciou à coroa. Depois do título, Muñoz apareceu na capa de revistas de moda de prestígio e também protagonizou filmes e desfiles de grandes marcas.
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Anne Marie Pohtamo foi a segunda candidata da Finlândia a ganhar a coroa, em 1975. Nessa ocasião o concurso aconteceu em El Salvador.
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A israelita Rina Messinger foi coroada em 1976. Seu reinado exigiu um plano de segurança contra atentados durante sua turnê mundial. "Acredito que enquanto for Miss Universo meu dever será mostrar que Israel tem outra cara, não só a guerra", disse depois da vitória - que veio em parte graças a uma resposta que deu à pergunta do apresentador da competição: "que país mais gostaria de visitar?". "Um árabe", respondeu.
Foto: Reprodução
Janelle Commissiong fez história ao ser a primeira Miss Universo negra depois de 25 anos. Sua vitória em Santo Domingo, na República Dominicana, comoveu a plateia, especialmente uma das juradas, a cantora Dionne Warwick, que declarou que a sensação era como se ela própria tivesse ganhado.
Foto: Reprodução
A sul-africana Margaret Gardiner foi Miss Universo em 1978, ano em que os computadores surgiram no concurso, sediado em Acapulco, México. A partir de então, os juízes qualificavam as candidatas por um terminal eletrônico, que somava e fazia a média das notas para registrar a pontuação total.
Foto: Reprodução
A venezuelana Maritza Sayalero venceu o concurso em 1979. Sua coroação, contudo, foi seguida de caos depois que a parte de trás do cenário se desmontou ao ser invadida por dezenas de fotógrafos. O peso da multidão fez com que o piso cedesse, causando ferimentos nas participantes. Felizmente Sayalero saiu intacta.