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Lisandra Parede sai de 'Chamas' com prestígio na Record

25 abr 2009 - 11h26
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Depois de fazer tantas loucuras, Lisandra Parede agora pode respirar aliviada, quase ao término de Chamas da Vida. A intérprete da psicopata Telma da trama de Cristianne Fridman começou com um papel que pouco prometia pela sinopse. Mas, com o passar dos capítulos e os imprevistos que marcaram a novela, a atriz ganhou cada vez mais cenas.

O afastamento temporário da mocinha Carolina - por conta de problemas de saúde da atriz Juliana Silveira - e da rebelde Beatriz - por problemas pessoais de Andréia Horta - fez a autora dar peso a outros personagens femininos da trama. E isso trouxe visibilidade à atriz dentro da própria empresa.

"Esse crescimento da Telma na história não foi planejado. Ganhei várias surpresas ao longo da novela", explica Lisandra, que em 2007 encarnou a estudante Laura, uma das quatro protagonistas de Amigas e Rivais, folhetim do SBT.

Mesmo inesperada, a mudança na personalidade de sua personagem não atrapalhou Lisandra. Ao contrário. A jovem aproveitou para se empenhar ainda mais. E, pelo visto, a emissora reconheceu o esforço. A atriz assinou contrato de três anos com a Record.

"Não foi uma mudança brusca. A cada cena eu pude perceber que ficava mais forte esse lado desequilibrado e doente da personagem", minimiza a atriz.

Nome: Lisandra Cristina Ribeira Parede.

Nascimento: 16 de fevereiro de 1984, em São Paulo.

Primeiro trabalho na TV: A universitária Laura de Amigas e Rivais, do SBT.

Atuação inesquecível: No espetáculo As Troianas, de Jean Paul Sartre, como Cassandra.

Interpretação memorável: Heath Ledger como o Coringa, em Batman - O Cavaleiro das Trevas.

Momento marcante na carreira: "Quando passei no teste para a minha primeira novela, Amigas e Rivais."

A que assiste na TV: Jornalísticos e filmes.

A que nunca assiste na TV: Canais de venda.

O que falta na televisão: "Espaço para novos atores. A teledramaturgia poderia ser mais explorada."

O que sobra na televisão: "Repetições e variações do mesmo produto. São sempre os mesmos tipos de programas em todos os canais."

Ator: Johnny Deep.

Atriz: Meryl Streep.

Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura.

Se não fosse atriz: "Não tenho idéia!."

Humorista: Jim Carrey.

Novela: A Viagem, de Ivani Ribeiro, exibida pela Globo em 1994.

Cena inesquecível na TV: "Eu era muito pequena, mas adoro ver imagens de arquivo do Diretas Já. Foi um dos momentos mais importantes da história do Brasil."

Melhor abertura de novela: O Dono do Mundo, de Gilberto Braga, exibida pela Globo em 1991.

Canção inesquecível de trilha sonora: "Toda a trilha do filme Na Natureza Selvagem, de Sean Penn."

Vilão marcante: O assassino Anton Chigurh, de Javier Bardem, no longa Onde os Fracos Não Têm Vez.

Personagem mais difícil de compor: "Não foram tantos assim. Dos que eu fiz até hoje, volto a citar a peça As Troianas."

Papel que mais teve retorno do público: "Ainda estou começando na carreira de atriz. Daqui a alguns anos eu respondo a essa pergunta."

Melhor programa de humor: A série Friends.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Renascer, de Benedito Ruy Barbosa, exibida pela Globo em 1993.

Que papel gostaria de representar: Sônia, da peça A Valsa nº 6, de Nelson Rodrigues.

Par romântico inesquecível: Jesse e Celine, dos filmes Antes do Amanhecer e Antes do Pôr do Sol.

Filme: Betty Blue, de Jean-Jacques Beineix.

Livro de cabeceira: Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estes.

Autor: Martha Medeiros.

Diretor: Pedro Almodóvar.

Uma mania: "De ligar o ventilador e me cobrir antes de dormir".

Um medo: Da solidão.

Projeto: "Fazer cinema e teatro em breve".

Lisandra Parede fala de trabalho em 'Chamas da Vida'
Lisandra Parede fala de trabalho em 'Chamas da Vida'
Foto: Pedro Paulo Figueiredo/ Carta Z Notícias / Photo Rio News
Fonte: TV Press
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