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Com 19 anos, Rodrigo Simas estreia em horário nobre na Globo

15 set 2011 - 16h39
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JULIANA PIXININE

O mundo da televisão sempre esteve presente na vida de Rodrigo Simas, que acompanhava o pai, o capoeirista Beto Simas, nos programas dos quais participava. A atuação, porém, só surgiu para o intérprete de Leandro, de Fina Estampa, aos 15 anos. Foi na escola, quando a professora de Artes decidiu montar um espetáculo teatral. "Na hora que ela perguntou quem gostaria de participar, fui um dos primeiros a me oferecer", lembra. Desde então, Rodrigo não parou mais. Depois das peças escolares, descobriu sua vocação e atualmente faz faculdade de Teatro. "Logo na estreia, pensei: é o que eu quero para o resto da vida", emociona-se. O ator fez dois espetáculos profissionalmente e estreou na televisão na novela Poder Paralelo, de Lauro César Muniz, exibida em 2009 na Record. "Foi bem legal e uma grande experiência para mim", constata.

Após ter feito testes para filmes nos Estados Unidos, onde passou grande parte de sua vida, Rodrigo decidiu voltar ao Brasil e fazer sua carreira no país onde nasceu. "Tenho vontade de participar de projetos lá fora, mas primeiro quero firmar uma carreira aqui", relata. Ao que parece, o plano deu certo. O ator alegra-se com o momento atual na carreira. "O Leandro é completamente diferente de mim, e isso é muito bom para um ator", comemora. Seu personagem, o filho rebelde de Dagmar, cozinheira do bar Tupinambar, vivida por Cris Vianna, tem vergonha da condição social da família e faz de tudo para esconder dos amigos que é pobre. "Acredito que seja uma revolta adolescente", conta um Rodrigo realizado.

Nome: Rodrigo Sang Simas.
Nascimento: Em 6 de janeiro de 1992, no Rio de Janeiro.
O primeiro trabalho na TV: Poder Paralelo, de Lauro César Muniz, de 2009, da Record.
A primeira aparição na TV: Em programas de auditório da Xuxa e da Hebe, acompanhando o pai.
Atuação inesquecível: Pedro Bala, na adaptação teatral de Capitães da Areia, de Jorge Amado.
Interpretação memorável: Cristina Flores, na peça Ponto de Fuga, de Ricardo Nogueira.
Um momento marcante na carreira: Quando soube que tinha sido aprovado para o elenco de Fina Estampa.
Ao que assiste na TV: Novelas e filmes.
O que falta na televisão: Histórias que acrescentem algo à vida das pessoas.
O que sobra na televisão: Bobeiras. Tem demais.
Ator: Tony Ramos.
Atriz: Lília Cabral.
Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura.
Se não fosse ator, seria: Veterinário. Foi a única coisa que pensei em ser quando era criança.
Novela: Cordel Encantado, de Duca Rachid e Thelma Guedes, da Globo.
Cena inesquecível: Camila, de Carolina Dieckman, raspando o cabelo em Laços de Família, de Manoel Carlos, da Globo. Foi marcante e emocionante.
Melhor abertura de novela: Quatro Por Quatro, de Carlos Lombardi, exibida em 1994. Meu pai participou da abertura lutando esgrima.
Vilão marcante: Flora, de Patrícia Pillar, em A Favorita, de João Emanuel Carneiro, da Globo.
Personagem mais difícil de compor: Leandro, de Fina Estampa. Por ele ser muito diferente de mim.
Com quem gostaria de fazer par romântico: Mariana Ximenes.
Que papel gostaria de representar: Charlie St. Cloud, interpretado por Zac Efron no filme Morte e Vida de Charlie, de Burr Steers. Por ter um perfil parecido comigo. É um filme bem legal.
Melhor programa de humor: CQC, da Band. Gosto de humor inteligente.
Livro de cabeceira: A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen, de Eugen Herrigel.
Autor predileto: Jorge Amado.
Diretor favorito: Bia Oliveira. Foi com quem eu comecei, sou muito grato a ela.
Vexame: Na estreia da peça Os Melhores Anos de Nossas Vidas deixei uma bola que fazia parte da cena cair em uma senhora que estava na plateia. Fiquei muito sem graça.
Uma mania: Estalar o pescoço.
Um medo: De perder alguém da família.

Rodrigo Simas estreia em 'Fina Estampa', na Globo
Rodrigo Simas estreia em 'Fina Estampa', na Globo
Foto: Jorge Rodrigues / Divulgação
Fonte: TV Press
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