PUBLICIDADE

Paolla Oliveira sobre novela: "se não achar que fiz o melhor, ficarei deprimida"

30 dez 2013 - 09h28
(atualizado às 09h29)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Paolla Oliveira vive Paloma em &#39;Amor &agrave; Vida&#39;</p>
Paolla Oliveira vive Paloma em 'Amor à Vida'
Foto: Pedro Paulo Figueiredo /Carta Z Notícias / TV Press

O deslumbramento por ocupar o posto de protagonista de Amor à Vida passa longe de Paolla Oliveira. Mas a intérprete da pediatra Paloma da trama de Walcyr Carrasco não esconde que se orgulha toda vez que vê suas cenas repercutirem entre o público. Como recentemente, quando a personagem descobriu que foi o próprio irmão, Félix, vivido por Mateus Solano, quem abandonou Paulinha, de Klara Castanho, filha da médica, em uma caçamba de lixo logo após seu nascimento. Pela primeira vez, ela tomou conhecimento de muitas pessoas que largaram seus compromissos só para conferir a sequência. "Na academia onde meu 'personal trainer' trabalha, os clientes não quiseram malhar. Quem foi ficou assistindo à novela", gaba-se.

Às vésperas de se despedir da trama – Amor à Vida sai do ar no próximo dia 31 –, Paolla deixa de lado qualquer autocrítica para se mostrar satisfeita com o resultado deste trabalho. Aliás, de todas as suas investidas profissionais na televisão. "Se eu não achar que fiz o melhor, vou acabar ficando deprimida", avalia. Na verdade, essa sensação de "dever cumprido" chega em boa hora. Essa é a segunda vez que Paolla vive uma mocinha do horário nobre. Na primeira, porém, tudo aconteceu às pressas, quando substituiu Ana Paula Arósio na pele da romântica Marina de Insensato Coração. "Tinha sido um trabalho bem difícil para mim. É diferente quando o autor pensa em você na hora de estruturar a trama. Ou, pelo menos, não pensa em alguém específico", explica.

Desde que estreou como atriz, na fracassada Metamorphoses, exibida pela Record em 2004, Paolla passa pouco tempo fora do ar. Mas já demonstra a vontade de, em 2014, se afastar de projetos longos na televisão para investir mais no cinema e até no teatro, que nunca fez. Ou mesmo se dedicar mais às séries. Algo que já experimentou em As Cariocas e Afinal, O Que Querem as Mulheres?. Neste último trabalho, acredita que atingiu uma evolução artística inesperada. Mas também percebeu a diferença de alcance, se comparado a uma novela. "Me fez experimentar muita coisa nova com a direção do Luiz Fernando Carvalho. Mas muita gente não entendeu. Não é todo o público que se prende e não tem a exposição marcante, característica da tevê", lamenta.

Apesar de já estar em sua terceira mocinha, Paolla não descarta interpretar uma quarta em sua próxima novela. Mas deixa escapar que, se pudesse, talvez optasse por um tipo bem diferente do que as pessoas estão acostumadas a vê-la. "Penso sempre em uma personagem louca, uma Valdirene da vida", entrega, referindo-se ao papel de Tatá Werneck em Amor à Vida. Mas Paolla sabe que essa é uma decisão que não está em suas mãos. "Claro que eu poderia sinalizar na emissora se me incomodasse viver uma boazinha de novo. Mas tem convites que não se pode negar na minha idade. Papel de protagonista é um deles", opina.

<p>Paolla vibra com a repercuss&atilde;o de sua personagem</p>
Paolla vibra com a repercussão de sua personagem
Foto: Pedro Paulo Figueiredo /Carta Z Notícias / TV Press

Amor à Vida – Globo – De segunda a sábado, às 21h.

Aluna aplicada

A vontade de Paolla Oliveira era seguir a carreira artística. Mas como enxergava como incerta a profissão de atriz, decidiu prestar vestibular para Fisioterapia para ter um plano "B". Se formou e chegou até a estagiar em hospitais. Mas logo em seguida foi aprovada nos testes para viver a espevitada Giovana de Belíssima e nunca mais ficou sem contrato na televisão. A experiência na faculdade e nas casas de saúde, no entanto, serviram como espécie de laboratório para o atual trabalho. "Eu já tinha uma vivência nessa área e sabia aferir pressão, usar o estetoscópio, essas coisas que a gente tem de aprender para encarnar uma médica. Tudo isso me facilitou", conta.

Simples na forma como enxerga seu ofício, Paolla chega a se emocionar quando analisa a trajetória percorrida por ela na televisão desde que deixou de lado a fisioterapia. Principalmente porque, quando começou a sonhar com a vida de atriz, ela e sua família achavam que se tratava de um caminho muito distante para ser percorrido. "Minha mãe estudava com lamparina. Ela só foi saber o que era uma novela com uns 12, 13 anos de idade. Hoje, eu gravo uma em alta definição", compara.

Instantâneas

# Paolla brilhou no desfile de Carnaval de 2010 como madrinha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio.

# A atriz experimentou o posto de vilã na tevê quando foi escalada para interpretar a ardilosa Verônica de Cama de Gato, em 2009.

# Antes de ser escalada para viver a protagonista Sônia do remake de O Profeta, em 2006, Paolla fez testes e disputou a vaga com Carol Castro, que acabou ganhando o papel da antagonista Ruth.

# O primeiro trabalho de Paolla na tevê foi como assistente de palco do programa Passa ou Repassa, do SBT. 

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade