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Após 10 anos, relembre por que Nazaré é a melhor vilã da TV

Uma das vilãs mais queridas de todos os tempos, personagem de Renata Sorrah se destacou por bom humor, fim trágico e, claro, pelas empurradas escada abaixo

27 ago 2014 - 13h51
(atualizado às 14h30)
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Nazaré Tedesco. Impossível encontrar algum noveleiro (e não noveleiros também) que não relacionam esse nome ao rosto de Renata Sorrah. Muitos nem sabem quem é Renata Sorrah, só conhecem a Nazaré mesmo. 

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Não por menos. Em 2014, quando Senhora do Destino, novela da vilã, completa 10 anos, a personagem mais lembrada, de longe, ainda é Nazaré. Mas como um personagem tão cruel conseguiu arrancar uma simpatia tão grande do público? E por que essas pessoas não estiveram do lado da Maria do Carmo (Anta Nordestina para Nazaré), vivida por Susana Vieira e grande heroína da trama? Pensando em responder essa pergunta, lembramos de alguns momentos que fizeram de Nazaré Tedesco um patrimônio nacional. Que Deus a tenha. 

Para começar: na primeira fase ela era a Carminha! 

Foto: TV Globo / Divulgação

Não existe como uma vilã começar mal quando sua primeira versão é a Carminha. Adriana Esteves viveu Nazaré no começo da novela. Na época, a prostituta tinha como objetivo roubar a filha da retirante Maria do Carmo e criar como sua. Claro que ela conseguiu, e usou a coitada para segurar o maridão. 

Nazaré fazia a vilã estilo madame doidona

Foto: TV Globo / Divulgação

O que Nazaré gostava mesmo era de zoar. Como ela mesmo disse uma vez andando de van no Rio de Janeiro, ela era alucicrazy. Passava metade do tempo de vida matando gente e a outra metade enchendo a cara. Mas o estilão madame doidona, meio Luciana Gimenez, foi fundamental para que a personagem pegasse do jeito que pegou. 

Não teve essa de vilã se dar bem a novela toda e quebrar a cara no fim

Foto: TV Globo / Divulgação

Nessa o Aguinaldinho foi esperto. Nazaré não fez o vilão clichê, que sai por aí arrasando quarteirões e no fim acaba preso/morto/pobre. Ela se deu mal o tempo todo desde o começo! Foi presa, passou fome, teve que lavar banheiro e foi obrigada a usar perucas terríveis enquanto estava foragida. Isso acabou despertando a compaixão e compreensão dos telespectadores. 

 

Inovação em matar pessoas

Foto: TV Globo / Divulgação

É muito fácil fazer um vilão que pega uma arma e sai metendo bala em todo mundo. Nazaré era criativa, visionária. Criou armas poderosas em cima de objetos bastante simples. Entre tesouras e ventiladores na banheira, a diva do mal tinha na escada seu maior trunfo. Ali, fez acontecer e até o marido matou. 

Nazaré era tão fantástica que morreu invencível

Enquanto a Anta Nordestina (leia-se Maria do Carmo) perseguia seu algoz loucamente por aí, e chegou até a dar uma surra de dar inveja em muita Nanda Costa (rever Salve Jorge), Nazaré arranjou uma solução infalível para não deixar sua rival lhe pegar pelos cabelos. Se matou. 

O final trágico

Foto: TV Globo / Divulgação

Depois de tanto roubar bebês, o último ato foi tentar sequestrar a própria neta! A megera doidona até conseguiu fugir com a criança, filha de Lindalva, mas não deu certo. Foi encurralada pela polícia federal e pela trupe da Maria do Carmo e, depois de se declarar para a falsa enteada, abriu os braços e caiu (cheia de pose) da ponte. 

Nazaré foi um marco na televisão brasileira. Mudou o rumo dos vilões que viriam depois. Assim como em Tieta (1989), Aguinaldo Silva acertou a mão e conseguiu cravar suas garras em mais um capítulo da história da teledramaturgia nacional. Será que a Cora de Império consegue repetir o sucesso? 

A megera acusa Robertão
A megera acusa Robertão
Foto: TV Globo / Divulgação

fotos: TV Globo / Divulgação

Fonte: Terra
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