Atriz de 'Araguaia' comemora sucesso do primeiro drama na TV
- Marcela Wolter
No início de Araguaia, Paula Pereira se esforçava para dar leveza à Dora, seu primeiro papel dramático na TV. Hoje, a atriz comemora a repercussão da personagem. "O público gosta muito da doçura da Dora, e fica com raiva do marido dela, vivido por Ângelo Antônio. Acho que consegui dar o tom necessário à ela", vibrou. Satisfeita com o resultado do trabalho, Paula garante que gostou de interpretar as angústias da personagem, que ao longo da trama sofreu por ser submissa ao marido, o delegado Geraldo, de Ângelo Antônio. "Esta condição da Dora me possibilitou mostrar um lado mais denso. Está sendo maravilhoso evidenciar meus dons", exagerou. Araguaia é a quinta novela da atriz, acostumada com papéis engraçados, como a Déia, de América, e a Durga de Caminho das Índias.
Na reta final da novela de Walter Negrão, a personagem deixou a fragilidade de lado e decidiu pedir o divórcio, motivada pelas mentiras do marido, que é estéril e mantém um caso com Safira, de Cinara Leal. "O público sempre torceu por isso", acreditou Paula. Com o fim das gravações do folhetim, a atriz quer se dedicar a outros veículos. "Vim do teatro, passei pela TV, e agora quero viver o processo cinematográfico", avisou.
Nome: Paula Pereira de Bulhões de Carvalho
Nascimento: Em 28 de dezembro de 1967, em Salvador
O primeiro trabalho na TV: Kananga do Japão, na Manchete
Sua atuação inesquecível: Na peça O Último dos Homens , de Alexandre Lydia
Uma interpretação memorável: Rubens Correia em Guerra Sem Fim e Marília Pêra em Pixote
Um momento marcante na carreira: Na peça O Último dos Homens
Ao que assiste na televisão: Novelas, séries, jornal e minisséries
Ao que nunca assiste: Big Brother Brasil
O que falta na televisão: Programas educativos
O que sobra na televisão: Programas de fofoca e de cunho policial
Ator: Rubens Correia, Jardel Filho e Lima Duarte
Atriz: Laura Cardoso, Marieta Severo e Dina Sfat
Com que gostaria de contracenar: Se fosse viva, a Dina Sfat
Se não fosse atriz, o que seria: Não saberia fazer outra coisa
Novela preferida: Sem dúvida Caminho das Índias, de Glória Perez
Cena inesquecível na TV: Cenas gravadas na Índia em Caminho das Índias
Melhor Abertura de novela: Caminho das Índias, Ti-ti-ti, O Clone e Pantanal
Vilão marcante: A Nazaré, papel da Renata Sorrah em Senhora do Destino
Personagem mais difícil de compor: Minha personagem na peça O Último dos Homens
Que novela gostaria que fosse reprisada: Que Rei Sou Eu?, de Cassiano Gabus Mendes, exibida em 1989
Melhor bordão da tevê: "Não é brinquedo, não!", da Dona Jura, vivida por Solange Couto, em O Clone
Par romântico inesquecível: Com o Geraldo, o delegado de Ângelo Antônio, em Araguaia
Filme: Todos do Peter Greenaway e do Truffaut
Livro de cabeceira: Todos os livros sobre Osho
Mania: Esquecer o celular em todos os lugares
Autor: Jean Genet
Diretor: Peter Brook
Medo: De qualquer lugar fechado, sem janela
Vexame: Já paguei muitos micos por esquecer o nome das pessoas
Projeto: Quero fazer uma peça cômica com duas atrizes e estrear no cinema
Araguaia - De segunda à sexta, às 18h10, na Globo.