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Filha de José Mayer sobre ser atriz: "não foi influência"

25 jan 2013 - 13h12
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Desde os 13 anos nos palcos, Julia Fajardo, 28 anos, alcança a segurança necessária para interpretar Adriana, sua personagem em Balacobaco, da Record. "Quando comecei na CAL, Casa das Artes de Laranjeiras, eu era muito, muito tímida", admite. Apesar da vergonha que sentia de estar diante de uma plateia, ser atriz sempre esteve na cabeça de Julia. Filha de José Mayer e Vera Fajardo, era figurinha fácil nas coxias dos teatros e bastidores de novelas.

Julia Fajardo interpreta Adriana, na novela 'Balacobaco', da TV Record
Julia Fajardo interpreta Adriana, na novela 'Balacobaco', da TV Record
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias

"Não foi uma influência direta, eu acabei me apaixonando", revela. Julia ainda diz não se importar se vão rotulá-la por ter pais famosos. "Se começar a me ligar nisso, fico louca e jogo tudo para o alto", brinca. Após uma pequena participação em Páginas da Vida (2006), da Globo, a atriz continuou estudando e, em 2010, foi para a Record participar da Oficina de Atores. Com o fim das aulas, foi escalada para interpretar Tamar, em Rei Davi, e assinou um contrato com a emissora até 2013.

Para encarnar Adriana, Julia revela que se inspirou em amigos que conheceu quando mais jovem, que gostavam de baladas e música eletrônica. No entanto, para atuar como filha de José Mayer na peça Um Violinista no Telhado, foi complicado não se inspirar na relação de pai e filha existente no palco. "Tentávamos não misturar, mas era difícil segurar a emoção", conta ela, que voltará a atuar em família e fará uma peça com sua mãe. Vera Fajardo irá dirigir Julia em O Tempo e Os Conways, que estreia em abril. "É um clássico da dramaturgia inglesa que fala sobre família de uma forma que fica impossível não se identificar", adianta.

Nome: Julia Fajardo Araújo

Nascimento: em 14 de junho de 1984, no Rio de Janeiro

Primeiro trabalho na tevê: na minissérie Rei Davi, de Vivian de Oliveira, em 2012

Atuação inesquecível: Tamar, da minissérie Rei Davi

Interpretação memorável:  Marília Pêra, na peça Mademoiselle Chanel

Momento marcante: "minha primeira peça profissional depois de formada na CAL, A Canção Brasileira"

A que gosta de assistir: Tapas & Beijos, humorístico da Globo

O que falta na televisão:  "minisséries de qualidade"

O que sobra na televisão: "reality shows insuportáveis"

Se não fosse ator, o que seria: veterinária

Humorista: "o eterno Chico Anysio"

Novela preferida: A Favorita, de João Emanuel Carneiro, exibida pela Globo entre 2008 e 2009.

Cena inesquecível: "a cena em que o público descobriu que Flora era a verdadeira vilã em A Favorita. Foi essa que me viciou na novela"

Vilão mais marcante: Nazaré Tedesco, de Renata Sorrah, em Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva.

Personagem mais difícil de compor: "o que eu estou ensaiando agora na peça O Tempo e Os Conways"

Papel com mais retorno do público: Tamar, de Rei Davi

Melhor bordão da televisão:  "oh chente my god!", da personagem Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque, interpretada por Eva Wilma, na novela A Indomada, em 1997

Que papel gostaria de representar: Mrs Lovett, do musical Sweeney Todd

Com quem gostaria de fazer par romântico: "com Brad Pitt, um amor de adolescência"

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Torres

Filme: Tudo Sobre Minha Mãe, de Pedro Almodóvar

Autor: "gosto do Anton Tchekhov e do J.B. Priestley, que é autor da peça que estou ensaiando agora"

Diretor: Alfred Hitchcock

Vexame:  "comprei o mesmo presente para uma grande amiga dois anos seguidos"

Um medo: "de altura"

Projeto: "o que estou fazendo agora!"

Fonte: TV Press
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