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Sem nunca ter sonhado ser ator, Vitor Facchinetti se destaca em 'Balacobaco'

17 mar 2013 - 16h20
(atualizado às 16h23)
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Ator deixou conforto de casa em Salvador para se arriscar profissionalmente em SP e Rio
Ator deixou conforto de casa em Salvador para se arriscar profissionalmente em SP e Rio
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias / TV Press

O medo de deixar o conforto de morar com a família pode assustar muitos jovens. Mas não segurou Vitor Facchinetti, o Rafael de Balacobaco, em Salvador. Mesmo sem nunca ter pensado em ser ator, ele saiu de debaixo das "asas" dos pais e foi para São Paulo tentar a vida como modelo. "Antes de cogitar trabalhar na TV, pensava em ser lutador, psicólogo, piloto de avião", enumera.

Motivado por sua beleza e vontade de ser independente para arcar com os próprios gastos, Vitor começou a fazer comerciais para a TV. E foi nela, acredita, que deixou o sotaque da Bahia para trás. "Era uma necessidade profissional. Então fiz disso um exercício diário. E consegui suavizar". Após diversos cursos livres e trabalhos como modelo, ele decidiu que precisava conquistar outros territórios e foi para o Rio de Janeiro.

A partir do sucesso feito com os comerciais na capital paulista, Vitor foi chamado para fazer um teste para Malhação, em 2007. "Fui selecionado. Mas, em cima da hora, optaram por outro ator", lembra. Como "prêmio de consolação", como o próprio costuma definir, foi encaminhado para a Oficina de Atores da Globo. "Aprendi muito. É muito mais do que apenas uma escola". Depois de se aperfeiçoar, participou de duas produções da Globo, Capitu e Som & Fúria. Em 2010, assinou contrato com a Record, onde participou de Ribeirão do Tempo e, agora, da trama de Gisele Joras.

Para compor Rafael, um estudante de cinema, Vitor se inspirou em amigos que almejam ter a mesma profissão que o personagem. "Eles têm um jeito próprio de falar, andar e se comunicar. Observei muito e acabei usando isso como referência." 

Ao contrário do filho de Celina e Vicente, interpretados respectivamente por Ingra Liberato e Rafael Calomeni, Vitor nunca teve vergonha de ser quem é. Na trama, Rafael finge ser pobre, pois não se sente confortável sendo herdeiro de um grande empresário. Apesar das diferenças, ator e personagem têm semelhanças que acabam aproximando-os. "Além da ligação com a família, nós dois temos um jeito de ser de bem com a vida e a determinação é parecida", compara.

Devido à forte ligação com a família, a cena que mais o marcou em Balacobaco foi em uma situação de drama familiar. Vitor conta que a construção da sequência em que Rafael descobre que sua mãe está traindo seu pai foi muito delicada. "É uma emoção complicada de expor. Mas gostei do resultado final", comemora. 

Praticante de "kickboxing" desde criança, o ator vê no esporte uma fuga do estresse - "além de fazer bem para a saúde, malhar me ajuda a relaxar" -, cuja origem é justamente a preocupação com suas atuações. "Meu perfeccionismo chega a ser obsessivo." 

Para ter certeza de que seu trabalho está de acordo com o que espera, o ator não deixa de assistir a um único capítulo da novela, nem que seja depois da exibição, na internet.

Dirigida por Edson Spinello e Leonardo Miranda, Balacobaco começa a entrar agora em sua reta final - o último episódio deve ser exibido em maio. Para o encerramento da trama, Vitor garante que os espectadores podem esperar mais confusões familiares para o núcleo de Rafael. "Um pouco de romance também vai rolar", conclui.

Fonte: TV Press
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