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Elba Ramalho terá função "essencial" em 'Flor do Caribe', diz autor

22 jun 2013 - 19h35
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O clima de agitação e o burburinho que precede os grandes shows tomaram conta das gravações de Flor do Caribe. No capítulo que está previsto para ir ao ar no dia 28 de junho, a grande atração do bar de Cassiano e Duque, interpretados por Henri Castelli e Jean Pierre Noher, é a cantora Elba Ramalho. Sob direção de Leo Nogueira, as cenas foram gravadas na cidade cenográfica do Projac – complexo de estúdios da Globo, localizado no Rio de Janeiro –, contaram com cerca de 60 figurantes, além de quase todo o elenco da atual novela das 18h e a equipe de produção. 

"Gravar um show com uma cantora consagrada como a Elba causa um frisson enorme", ressalta Nogueira. O grande número de pessoas no set dificultou o trabalho do diretor. Preocupado com a coreografia que Marinalva, Vanessa, Nicole e Kátia, papéis de Viviane Victoretti, Fernanda Pontes, Cinara Leal e Josie Pessôa, deveriam apresentar durante a performance da cantora, Nogueira pedia empenho das atrizes.

"Animação na dança e sorriso no rosto", gritava ao microfone. Além da dificuldade dos passos marcados, o excesso de barulho, típico dos locais abarrotados, incomodou o diretor. Enquanto dava as últimas orientações para a cantora, pedia silêncio para as quase 200 pessoas que participavam da gravação. "Vamos colaborar, gente. Silêncio total, sem cochichos", implorava. Elba enxerga sua participação em Flor do Caribe como uma volta ao passado, já que começou sua carreira artística como atriz de musicais, nos anos 1970.

"Vim para me divertir, não vim como personagem. Mas é claro que é preciso atuar. Quem é atriz nunca deixa de ser", analisa a cantora. Amiga de longa data do autor, Walther Negrão, e do diretor de núcleo, Jayme Monjardim, Elba é conhecida pelo sucesso que faz no Nordeste, principalmente na época de festas juninas. Mesmo assim, a paraibana fez questão de abrir uma brecha nos ensaios da sua nova turnê, Vambora Lá Dançar, para participar da trama.

Em cena, Elba trocou de figurino duas vezes e entoou canções como Deitar e Rolar e Minha Vida É Te Amar, que faz parte da trilha sonora da trama. "Toda novela que o Jayme dirige tem uma música minha. Isso me emociona muito", comemora Elba, que, apesar de ser acompanhada por uma banda, fazia playback durante a sequência. A presença de Elba Ramalho não se resumiu ao show no palco do fictício bar Flor do Caribe.

Segundo Walther Negrão, a cantora desempenhará uma função essencial nos próximos capítulos da novela. A cantora ajudará Veridiana, de Laura Cardoso, a achar sua filha desaparecida, Maria Adília, personagem ainda sem intérprete definida. "Durante uma apresentação no Rio de Janeiro, Elba acabará conhecendo uma vendedora de literatura de cordel. Descobre-se depois que esta mulher é a filha perdida de Veridiana", adianta o autor.

Para ele, que não costuma frequentar os estúdios, mas que acompanhou de perto a gravação do show, a escolha de Elba foi natural. "Sou fã de carteirinha desde que ela cantou a abertura de Tropicaliente, em 1994. Gosto tanto dela que, como moro em São Paulo, fiz coincidir uma reunião no Rio só para estar ao seu lado", entrega. O clima de show, atípico nas gravações de uma novela, foi um deleite para os atores.

Enquanto Elba retocava a maquiagem, Henri Castelli comemorava a participação da cantora na novela. "Além da música de pano de fundo, ela me deu um banho na atuação", brinca o ator. Já para Thiago Martins, que interpreta o piloto Rodrigo, contracenar com Elba é voltar às suas origens. "Cresci ouvindo Elba. A música dela me influenciou muito quando comecei a cantar", diz o ator, que também é músico e recentemente saiu da banda Trio Ternura para se lançar em carreira solo.  

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Fonte: TV Press
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