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'Geração Brasil' estreia hoje; veja quem é quem e saiba mais

5 mai 2014 - 07h56
(atualizado às 10h54)
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<p>Murilo Benício interpreta Jonas Marra e Cláudia Abreu dá vida a Pamela Parker</p>
Murilo Benício interpreta Jonas Marra e Cláudia Abreu dá vida a Pamela Parker
Foto: TV Globo / Divulgação

Em tempos de diversidade de mídias e velocidade de informação, atrair a atenção do público tem sido uma tarefa árdua para as novelas. E o horário das 19h, especificamente, é o que tem se mostrado o mais complicado ao longo dos anos. O último folhetim a ultrapassar a meta de 30 pontos estipulada para a faixa foi Cheias de Charme, de 2012, escrita por Filipe Miguez e Izabel de Oliveira. Por isso, a Globo aposta na mesma dupla de autores para recuperar o Ibope do horário com Geração Brasil. Apesar de ter como pano de fundo a tecnologia, a novela se escora em uma linguagem tão popular como a da saga das empreguetes. "A gente não levanta a bandeira da tecnologia. A gente discute as relações humanas a partir desse viés", explica Filipe.

A história principal gira em torno de Jonas Marra, uma espécie de Steve Jobs brasileiro, interpretado por Murilo Benício. O personagem deixou o Brasil para investir em seu sonho: desenvolver um computador de baixo custo e fácil acessibilidade. No Vale do Silício, nos Estados Unidos, construiu um conglomerado de tecnologia. Mas, depois de um tempo, resolve voltar a morar em seu País, onde conquistou uma legião de fãs. "A ida de Jonas Marra para a Califórnia representa o momento em que o Vale do Silício e grandes marcas como a Apple vieram à tona. O que acho mais interessante da novela é que vai interessar mesmo quem não entende de tecnologia porque tem muita história bacana", disse Murilo. Manu, de Chandelly Braz, é uma das pessoas que querem conhecer Jonas. Formada em Engenharia da Computação, a jovem pernambucana vê na chegada do empresário a oportunidade de conseguir um emprego na Marra Brasil. "A maioria das mocinhas esperam a história acontecer. No caso de Geração Brasil, minha personagem também ajuda a movimentar a trama. Ela é o elo entre os núcleos principais", esclarece Chandelly.

Boa parte dos atores de Geração Brasil integrou Cheias de Charme. Casos de Claudia Abreu, Taís Araújo, Ricardo Tozzi, Isabelle Drummond, a própria Chandelly e Humberto Carrão, entre outros. Depois de uma estreia bem-sucedida como autores titulares, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira optaram pelo caminho mais óbvio para a escalação do elenco de seu segundo folhetim. Mas defendem que os personagens de cada intérprete para quem escrevem novamente são diferentes agora. "Adoramos trabalhar com vários atores de Cheias de Charme e saímos da novela com vontade de escrever para muita gente que havia ali", explicou Izabel. "Os intérpretes têm a oportunidade de mostrar o talento porque estão fazendo coisas completamente distintas do que fizeram em Cheias de Charme", completou a diretora de núcleo Denise Saraceni.

Além do Rio de Janeiro, parte das gravações aconteceram na Califórnia, onde fica o Vale do Silício, e no Recife, que conta com o Porto Digital. Para os Estados Unidos, foi escalada uma equipe de cerca de 20 pessoas e mais 100 americanos participaram dos trabalhos, além de atores como Murilo Benício, Claudia Abreu e Lázaro Ramos, entre outros. "Na Califórnia, usamos uma câmara diferente, que ainda vamos receber no Rio de Janeiro. Estamos trabalhando com lentes de cinema, usamos praticamente só lente fixa, sem zoom. Assim, podemos brincar com o tamanho dos planos", explicou Denise. As cenas também contaram com carros modernos, skates e bicicletas elétricas e drones. Todos esses elementos foram produzidos nos Estados Unidos. Já para as gravações em Recife, viajou uma equipe de 60 pessoas. Dois caminhões transportaram o material de cenografia e 27 malas carregaram os figurinos. Para imprimir veracidade nas sequências, os figurantes eram moradores locais. Além disso, os atores do núcleo de Recife são todos nordestinos, como Chandelly e Luiz Carlos Vasconcellos, que interpreta Fred, pai de Manu. "Ninguém fez sotaque. Isso foi uma busca nossa, não por acaso", frisou a diretora geral Natália Grimberg.

Geração Brasil – Globo – estreia dia 5 de maio, às 19h15

Construção de identidade

Para ser condizente com o tema de Geração Brasil, a equipe de produção de arte liderada por Eduardo Feijó desenvolveu cerca de 40 logos e submarcas, como o site de compra coletiva Ouriço e a loja Varejão do Barata. O trabalho começou na criação da identidade da Marra Internacional. "Para a logomarca, tínhamos a ideia de fazer um brinquedo e chegamos à abelha, que tem o conceito da colmeia, do cooperativismo, ligações do mundo moderno com a tecnologia que conecta as pessoas em prol do bem", explicou Feijó.

Os cenários da sede americana da empresa, da casa da família de Jonas e da Regenera – instituto de Brian, vivido por Lázaro Ramos, que mistura tecnologia com natureza – carregam um ar de requinte. Na Marra internacional, por exemplo, o nome da empresa foi confeccionado em 3D, com 1 m de altura e 3 m de comprimento, em MDF. Ao chegar no Brasil, a marca ganha tons de verde e amarelo. "Pesquisamos muito para compor todo o universo visual. Visitamos empresas de referência de tecnologia na Califórnia e no Brasil para a ambientação desse local", explicou a cenógrafa May Martins. Já a casa dos parentes do protagonista, na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é o extremo oposto da sofisticação. O ambiente é caótico para retratar uma família que acumula tudo o que ganha e mistura muita informação em um mesmo lugar.

Lá e cá

Na trama, ao lado da mulher, Pamela Parker, Jonas Marra frequenta o centro de Brian Benson, papel de Lázaro Ramos. Além de melhor amigo do casal, ele é um aclamado guru dos tecnocratas do Vale do Silício e ministra palestras disputadíssimas. Gênio da física quântica e da matemática pura, é admirado por muita gente. Principalmente, sua mãe, Dorothy, de Luis Miranda, um transexual.

No Brasil, a tecnologia se concentra na ONG Plugar, idealizada por Herval Domingues, de Ricardo Tozzi. O espaço faz um trabalho de inclusão digital com crianças e foi onde Davi, de Humberto Carrão, conheceu um computador ainda novo. Perto dali, vive parte da família de Jonas Marra. A mãe do empresário, Gláucia, planeja se reaproximar do filho ao saber que ele está de malas prontas para o Brasil. Não por saudades, mas porque pretende arrancar bastante dinheiro de Jonas, que atualmente lhe dá apenas uma mesada. 

Quem é quem

Núcleo de Jonas Marra

Jonas Marra (Murilo Benício) – É um visionário da tecnologia e casado com Pamela Parker (Claudia Abreu), com quem teve uma filha, Megan (Isabelle Drummond). É admirado pelo público.

Pamela Parker (Claudia Abreu) – É uma atriz californiana excêntrica. Ao lado do marido, Jonas Marra (Murilo Benício), e da filha, Megan (Isabelle Drummond), forma a família "queridinha" da mídia.

Megan (Isabelle Drummond) – Jovem mimada e viciada em redes sociais.

Brian Roberto (Lázaro Ramos) – É guru e mentor dos tecnocratas do Vale do Silício e grande amigo de Jonas Marra (Murilo Benício).

Dorothy (Luis Miranda) – Elegante, é madrinha de Pamela Parker e mãe de Brian. 

Shin-Soo (Rodrigo Pandolfo) – É um correspondente coreano e colunista televisivo e eletrônico sobre o mundo das celebridades.

Os Marra da Taquara

Gláucia (Renata Sorrah) – Mãe de Jonas Marra (Murilo Benício). Nutre uma mágoa pelo filho, que ficou rico e só lhe dá uma mísera mesada.

Sílvio (Luís Henrique Nogueira) – É filho de Gláucia (Renata Sorrah) e casado com Marisa (Titina Medeiros). É vendedor do Varejão do Barata, uma loja de eletroeletrônicos.

Marisa (Titina Medeiros) – Foi dançarina de boate até conhecer Sílvio (Luís Henrique Nogueira), seu marido. Não tem uma boa relação com a sogra.

Família Avelar

Iracema (Aracy Balabanian) – Bate de frente com Gláucia (Renata Sorrah). É uma dona de casa de classe média e mãe de Elias (Marcelo Airoldi)

Elias (Marcelo Airoldi) – É um profissional frustrado, casado com Susana (Monica Torres), com quem teve os filhos Lara (Elisa Pinheiro) e Ernesto (Felipe Abib).

Susana (Monica Torres) – Mulher bonita e boa mãe, ajuda a criar o neto Tomás (Mateus Pinto).

Lara (Elisa Pinheiro) – Mãe de um menino, Lara não sabe o que quer fazer da vida em termos profissionais.

Ernesto (Felipe Abib) – Tem o espírito empreendedor e é dono do site de promoção Ouriço. Faz sucesso entre as mulheres.

ONG Plugar

Davi (Humberto Carrão) – É um gênio autodidata da computação que se apaixona por Manu (Chandelly Braz).

Herval Domingues (Ricardo Tozzi) – Rapaz justo e generoso, tem como projeto de vida a ONG Plugar.

Rita de Cássia (Gisele Fróes) – Pedagoga casada com Dante (Nando Cunha) e parceira de Herval Domingues na ONG.

Dante (Nando Cunha) – Quando mais jovem, foi compositor de MPB e, hoje em dia, é contra os avanços da tecnologia por acreditar que baixar músicas da internet destrói a sobrevivência dos músicos.

Família Monteiro

Verônica (Taís Araújo) – Luta para ser jornalista, mas o passado como garota-propaganda de uma loja popular a persegue. É viúva e mãe de Vicente (Max Lima).

Vicente (Max Lima) – Aos 14 anos, entende tudo de computador e é admirador da cultura hacker.

Edna (Débora Lamm) – Amiga de Verônica (Taís Araújo), é aficionada por novidades tecnológicas.

Haroldo Barata (Leandro Hassum) – É dono do Varejão do Barata e apaixonado por Verônica (Taís Araújo).

Família Yanes

Manuela (Chandelly Braz) – É uma hacker autodidata e formada em engenharia. Por trás do avatar Maya, é uma lenda entre os apaixonados por games.

Igor (Samuel Vieira) – Musicista, mas não consegue administrar a carreira por ser bipolar. É irmão de Manu (Chandelly Braz).

Frederico (Luiz Carlos Vasconcellos) – Pai de Manu (Chandelly Braz) e Igor (Sanuel Vieira). Envolve-se com falcatruas que o levam à prisão.

Fonte: Terra
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