PUBLICIDADE

Em 'Salve Jorge', atriz atinge reconhecimento aos 49 anos

22 abr 2013 - 15h05
(atualizado às 15h05)
Compartilhar
Exibir comentários
Aos 49 anos, Solange Badim faz sucesso na pele da Delzuite de 'Salve Jorge'
Aos 49 anos, Solange Badim faz sucesso na pele da Delzuite de 'Salve Jorge'
Foto: Luiza Dantas/Carta Z Notícias / TV Press

Mesmo com poucas experiências à frente das câmaras, Solange Badim tem impressionado o público pela naturalidade com que interpreta a exaltada Delzuite, de Salve Jorge. Aos 49 anos, esse é o segundo papel da atriz carioca em uma novela – sua estreia nos folhetins aconteceu em 2001, na pele da beata Serena, de Porto dos Milagres. As raras aparições na televisão se devem à dedicação de Solange ao teatro. Frequentadora dos palcos desde a adolescência, ela se destacou, recentemente, ao protagonizar musicais como Oui, Oui... A França é Aqui!, em 2010, e Emilinha & Marlene, As Rainhas do Rádio, em 2012. "Trabalhar com musical me amadureceu como atriz. Porque é o tipo de espetáculo que exige uma disciplina corporal e vocal enorme", explicou.

Na trama das 21h assinada por Gloria Perez, Solange dá vida a uma moradora do Morro do Alemão que é apaixonada por um ex-presidiário cafajeste. Inúmeras vezes traída por Pescoço, de Nando Cunha, Delzuite sempre acaba perdoando o malandro. Mas não sem antes "armar um barraco" na comunidade. Apesar do casal ter uma forte pegada de humor, a personagem de Solange também vive um drama na novela. Uma de suas filhas, ao nascer, é roubada por uma quadrilha de tráfico de crianças e vendida. "A Delzuite é uma batalhadora, trabalha para sustentar o marido e a filha. Essa carga de aguentar os trancos da vida faz ela ter esse instinto de sobrevivência de passar pelas adversidades com humor", analisou.

Nome: Solange Duarte Badim.

Nascimento: em 16 de abril de 1964, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na TV: "foi a beata Serena de Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva".

Sua atuação inesquecível: "quando eu interpretei a Torre Eiffel, no espetáculo Oui, Oui... A França é aqui!".

Interpretação memorável: "Lima Duarte interpretando o Zeca Diabo, na novela O Bem Amado, de 1973".

Momento marcante na carreira: "quando eu ganhei o Prêmio Cultura Inglesa de Teatro de Melhor Atriz pela minha atuação na peça As Armas e O Homem de Chocolate".

O que falta na televisão: "programas mais educativos e que mostrem mais a arte, como música e dança clássica. Mesmo que de uma forma palatável. Porque eu acho que o povo gosta disso, só que não tem acesso".

Com quem gostaria de contracenar: "com a Andréa Beltrão e a Fernanda Torres, que são da minha geração. Já entre os mais velhos, seriam a Fernanda Montenegro e a Marília Pêra".

Se não fosse atriz, o que seria: "está aí uma pergunta que eu me faço. Eu realmente não sei".

Humorista: "adoro o Paulo Gustavo. Essa galera jovem está ótima".

Novela preferida: "Salve Jorge".

Melhor abertura de novela: "não é porque estou no elenco, mas eu adoro a abertura de Salve Jorge. A música pegou e as imagens são lindas. Mas eu também gosto de aberturas antigas, como as de Irmãos Coragem (1970) e Selva de Pedra (1972)".

Personagem mais difícil de compor: "a personagem mais trabalhosa da minha carreira foi a Marlene da peça Emilinha & Marlene, As Rainhas do Rádio".

Papel que mais teve retorno do público: "também foi a Marlene".

Melhor bordão da TV: "'te conheço?', da personagem de Maria Clara Gueiros, no Zorra Total".

Melhor programa de humor: "antigamente, eu gostava muito do TV Pirata. Hoje, gosto demais de Tapas & Beijos".

Que novela gostaria que fosse reprisada: "Véu de Noiva", de Janete Clair .

Que papel gostaria de representar: "Lady Macbeth, da tragédia Macbeth, de William Shakespeare".

Com quem gostaria de fazer par romântico: "com Reynaldo Gianecchini. Tem de ser um cara alto".

Filme: "Django Livre", dirigido por Quentin Tarantino.

Peça: "A Aurora da Minha Vida", com texto e direção de Naum Alves de Souza.

Autor predileto: Georges Feideau, renomado dramaturgo francês.

Livro: "Kafka à Beira-Mar", escrito por Haruki Murakami.

Vexame: "uma participação que eu fiz no espetáculo Bar Doce Bar, em que eu ficava sentada na plateia antes de interagir com os atores. Isso me desgastou e, na hora de entrar em cena, me senti pagando um mico".

Um medo: "a solidão".

Projeto: "voltar a fazer a peça Emilinha & Marlene, As Rainhas do Rádio".

Salve Jorge – Globo – de segunda a sábado às 21h .

Fonte: TV Press
Compartilhar
Publicidade
Publicidade