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Josafá Filho conta como será a saída de Filipinho em 'Sangue Bom'

6 set 2013 - 17h42
(atualizado às 17h42)
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Para Josafá, Filipinho, de 'Sangue Bom', foi seu trabalho mais difícil
Para Josafá, Filipinho, de 'Sangue Bom', foi seu trabalho mais difícil
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Notícias / TV Press

O lado filosófico de Josafá Filho, que, sem soar piegas, cita pensadores e livros de filosofia, é um contraste marcante diante da personalidade de Filipinho. Se seu personagem em Sangue Bom não mede esforços para atingir o estrelato, a carreira de Josafá vem crescendo de forma gradual. "Sempre escrevi minhas próprias peças e juntava a galera para assistir", relembra. Desde os 17 anos, quando trocou o teatro amador pelo profissional, o trabalho do ator vem tomando certa projeção. Após estrear no "remake" de Ti-Ti-Ti, como o doutor Eduardo, caiu nas graças da dupla de autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari e logo foi convidado para participar da atual trama das sete.

O bom desenvolvimento de seu personagem na novela, no entanto, não garantiu a Josafá sua permanência até o final do folhetim. Em cenas que estão previstas para ir ao ar na próxima semana, Filipinho se despede de Sangue Bom. "Depois que se assumir gay, ele sofrerá muito com o preconceito e sairá do país", adianta. Segundo o ator, a polêmica envolvendo a sexualidade de um personagem em uma trama jovem abre portas para um diálogo maior sobre o assunto. "A novela tem gerado uma reflexão das pessoas, saindo da obviedade e forçando a olhar os dois lados da moeda. Algumas pessoas ainda encaram o fato de ser gay como um defeito", lamenta. A volta do filho de Rosemere e Perácio, personagens de Malu Mader e Felipe Camargo, segundo ele, está garantida como uma das reviravoltas do final da novela. "Torço para que ele volte seguro de que o preconceito não lhe tira o direito de ter uma vida feliz", torce.

Nome: Josafá Alves de Oliveira Filho;

Nascimento: Em 20 de março de 1985, em São Paulo;

Primeiro trabalho na TV: Como o doutor Eduardo, em Ti-Ti-Ti, novela exibida pela Globo em 2010;

Interpretação memorável: A atriz e diretora Georgette Fadel fazendo a Joana, do espetáculo Gota D'Água;

Momento marcante: "Um momento marcante, mas bem simples, foi apresentar o espetáculo 100 Shakespeare em uma praça na Espanha, em 2007".

A que gosta de assistir: "Basicamente Sangue Bom e canais de jornalismo";

O que falta na televisão:  "Programas mais jovens de entrevista, que discutam essa nova galera da mídia tecnológica";

O que sobra na televisão: "Programas sensacionalistas e jornalismo sanguinário"; 

Nas horas livres: "Gosto de correr na praia e ficar quieto, na minha, em silêncio";

Ator: Sean Penn;

Atriz: Meryl Streep;

Se não fosse ator, o que seria: "Sinto que poderia ser qualquer coisa, mas acho que faria algo ligado à educação";

Novela preferida: Tieta, de Aguinaldo Silva, exibida em 1989 pela Globo. "Lembro de assistir à novela com a minha mãe. Gostava dessa jornada da heroína, que sai da sua cidade e volta depois";

Personagem mais difícil de compor: O Filipinho, de Sangue Bom;

Melhor bordão da televisão: "Não é brinquedo, não!", de Dona Jura, personagem de Solange Couto em O Clone;

Humorista: Chico Anysio;

Que papel gostaria de representar: Tom, da peça teatral Zoológico de Vidro, versão brasileira para o texto de Tennessee Williams. "É um cara sonhador que foge para ir ao cinema em meio ao caos que é a sua família";

Com quem gostaria de fazer par romântico: Ellen Page, famosa por protagonizar o filme Juno;

Filme: "Eu, Você e Todos Nós", de Miranda July;

Livro de cabeceira: O Homem e Seus Símbolos, de Carl G. Jung;

Diretor: Ingmar Bergman;

Mania: "Entrar sempre em cena com um pedaço do texto no bolso";

Vexame: "Já ri muitas vezes em cena, daquelas gargalhadas incontroláveis e sem motivo";

Um medo: "De ser mal interpretado";

Projeto: "Tenho desejo de levantar a minha banda performática, chamada Devas".

Fonte: TV Press
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