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"Nunca foi o meu ideal ficar rico e famoso", diz Wagner Santisteban

2 abr 2013 - 14h40
(atualizado às 14h44)
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<p>&quot;Vejo a atua&ccedil;&atilde;o como um prazer e n&atilde;o como um meio de ficar famoso e rico&quot;, disse o ator&nbsp;Wagner Santisteban</p>
"Vejo a atuação como um prazer e não como um meio de ficar famoso e rico", disse o ator Wagner Santisteban
Foto: Pedro Paulo Figuereido/ Carta Z Notícias / TV Press

Wagner Santisteban teve certeza de que queria ser ator, pelo resto de sua vida, com apenas 11 anos de idade. Hoje, no ar como o Lucas de Balacobaco, na época, ele trabalhava em sua primeira novela, Éramos Seis, exibida pelo SBT, onde interpretava o revoltado Alfredo. "Foi ali que vi que realmente podia atuar, porque fazia um personagem completamente diferente do que eu era. Encarei o que é a vida de ator bem novo", relembra. Quase 20 anos depois, Wagner não se arrepende de ter escolhido a profissão e garante que, se não fosse ator, acabaria trabalhando atrás das câmaras, por não conseguir se afastar do meio. "Vejo a atuação como um prazer e não como um meio de ficar famoso e rico. Nunca foi o meu ideal", afirma.

Em seu trabalho atual, o ator interpreta o meio-irmão de Norberto, personagem de Bruno Ferrari, e de Eduardo, vivido por Victor Pecoraro, respectivamente o vilão e o mocinho da trama. Lucas passa por um trauma ao flagrar sua noiva, Betina, interpretada por Julianne Trevisol, aos beijos com seu próprio pai, Arthur, de Luiz Guilherme, no dia do seu casamento. "Ele muda de personalidade, começa a ser mais revoltado. Quer provar para a mãe que seu pai é um canalha e ajudar o Eduardo a acabar com as maldades do Norberto", explica.

Wagner participou de Sandy & Junior, da Globo, além de diversas novelas da emissora e da série Vendemos Cadeiras, do Multishow. Balacobaco é o seu primeiro trabalho na Record e seu oitavo folhetim. "Acredito que tenha evoluído como ator ao longo dos anos, mas ainda tenho muito a aprender. Quero, lá com 80 anos, ainda estar aprendendo", avalia.

Nome: Wagner Santisteban.

Nascimento: 14 de abril de 1983, em São Paulo.

O primeiro trabalho na TV: O Grande Pai, seriado do SBT de 1991.

Atuação inesquecível: ''Em Caras e Bocas, eu fazia par romântico com a Danieli Haloten, que tem deficiência visual. Foi uma experiência bem diferente".

Atuação memorável: "Javier Bardem no filme Onde Os Fracos Não Têm Vez. Meu sonho é fazer um filme desses".

Momento marcante: "Em Éramos Seis, eu tinha 10 anos e foi ali que entendi que era aquilo que eu queria fazer pelo resto da minha vida".

O que falta na televisão: "Mais comédia inteligente, mais informação boa e mais arte'.

O que sobra na televisão: "Tem muita 'encheção de linguiça', muita coisa desnecessária, muito besteirol''.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.

Se não fosse ator, o que seria: ''Diretor. Não tenho como fugir desse meio''.

Novela favorita: Que Rei Sou Eu?, novela de Cassiano Gabus Mendes, na Globo, de 1989.

Cena inesquecível na TV: "A cena clássica do café da manhã, com a Fernanda Montenegro e o Paulo Autran, na versão original de Guerra dos Sexos, de 1983".

Melhor abertura de novela: Mulheres de Areia, da Globo, de 1993.

Vilão marcante: Olavo, personagem de Wagner Moura em Paraíso Tropical, da Globo, de 2007.

Personagem mais difícil de compor: ''O Basílio, de Sandy & Junior, foi um personagem bem de composição. Precisava botar aparelho, alisar o cabelo, tinha sotaque português".

Papel que mais teve retorno do público: "O Download de Malhação e o Basílio de Sandy & Junior são sempre os mais lembrados".

Humorista: Paulo Gustavo.

Par romântico inesquecível: "Acho que pouca gente lembra desse casal, mas, em Sete Pecados, o Ary Fontoura e a Nicette Bruno começavam a namorar já velhinhos e foi muito fofo".

Filme: Os Goonies, de 1985. "Não acho que seja um dos melhores filmes que já vi, mas assisti milhões de vezes, tem muito da minha infância".

Autor: José Saramago.

Diretor: Quentin Tarantino.

Vexame: "Fui atacado por uma chimpanzé, durante as gravações de Sandy & Junior. Ela me atacou mesmo, foi tipo um vale-tudo''.

Medo: "De que a televisão perca a verdadeira característica dela, artística e informativa, e vire um mero eletrodoméstico".

Projetos: "Ter um programa, com meus amigos, com muito humor, onde eu possa apresentar, além de atuar".

Fonte: TV Press
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