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Reality Shows

EUA: 21 estrelas de reality shows tiraram a vida em 10 anos

De acordo com participantes, a saúde mental deles não é levada a sério pelas produções dos programas

1 mar 2016 - 15h31
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Desde 2004, só nos Estados Unidos pelo menos 21 ex-participantes de realitys shows tiraram a própria vida. A mais recente foi Lex McAllister, que participou do The Bachelor e morreu após uma overdose de medicamentos controlados. As informações são do site do jornal The Independent.

Em 2007, durante um episódio do Kitchen Nightmares, apresentado por Gordon Ramsay, ele disse ao chef Joseph Cerniglia, que seu restaurante “estava prestes a nadar rio abaixo”. Três anos depois, Cerniglia, aos 39 anos, saltou da ponte George Washington.  A modelo Gia Allemand, concorrente do The Bachelor, morreu em 2013, enforcada em um cabo de aspirador de pó.

Lex McAllister morreu após uma overdose de medicamentos controlados
Lex McAllister morreu após uma overdose de medicamentos controlados
Foto: @lexmcallister/Instagram/Reprodução

O Dr. Richard Levak disse que diante dessa tendência, é essencial que ocorra um debate. “Será que [aparecer na televisão] atrai pessoas com uma taxa elevada de instabilidade? As pessoas instáveis são mais interessantes?”, perguntou.

Joseph Cerniglia ao lado de Gordon Ramsey
Joseph Cerniglia ao lado de Gordon Ramsey
Foto: Joe Cerniglia/Facebook/Reprodução

A maioria dos realitys disponibilizam psiquiatras, mas participantes sugerem que a saúde mental deles não é levada a sério. “As pessoas não são analisadas antes de começar o programa. Muitos têm dificuldades em lidar com as consequências”, contou Eliza Orlins, do Survivor.

Gia Allemand morreu em 2013
Gia Allemand morreu em 2013
Foto: @giaallemand/Instagram/Reprodução

Uma das estrelas da 4ª temporada do The Bachelorette, Jesse Csincsak acrescentou: “acho que as pessoas não percebem a repercussão que pode ter quando se inscrevem”.

Joseph Cerniglia pulou de uma ponte em 2010
Joseph Cerniglia pulou de uma ponte em 2010
Foto: Joe Cerniglia/Facebook/Reprodução

"Ao longo de oito episódios fomos vistos por 50 milhões de pessoas. Onde quer que vamos – andando pelas ruas ou até mesmo no Facebook – todos estarão julgando-nos. Ninguém se inscreve para ser retratado como um agressor, prostituta ou bêbado, mas é assim que somos vistos, porque exposição cria avaliações”, concluiu. 

Fonte: Terra
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