Segunda temporada do 'Mulheres Ricas' não empolga como a 1ª
20 jan
2013
- 16h33
(atualizado às 17h14)
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As futilidades, os gastos excêntricos e a falta de noção continuam iguais. Mas as novas participantes da segunda temporada do Mulheres Ricas, da Band, não têm o mesmo carisma que as da edição anterior. Aeileen Varejão, Andréa de Nóbrega, Cozete Gomes e Mariana Mesquita ainda precisam "comer muito feijão-com-arroz", por assim dizer, para alcançar o tempero de Narcisa Tamborindeguy, única milionária da primeira temporada que garantiu vaga desta vez – a exagerada Val Marchiori fará apenas uma participação especial.
Com o primeiro bloco longo demais – quase uma hora de duração –, o programa perdeu ritmo com apresentações muito extensas de cada uma das participantes. Obviamente, é importante que se conheça a realidade – ainda que aumentada – de cada uma delas. Mas a edição tornou a tarefa cansativa e pouco eficiente.
Principalmente porque o melhor ficou para o final. Só no segundo bloco – já bem mais curto, com menos de 20 minutos de exibição – é que Narcisa apareceu. Bastou a presença dela para o programa, que registrou média de 4 pontos de audiência, ganhar um novo gás e arrancar risadas com as famosas frases exaustivamente ditas pela "socialite", como "the face of Rio" e "ai, que badalo".
Em apenas um episódio já ficou claro o objetivo de cada uma das novas participantes. Aieleen é uma aspirante a cantora um tanto quanto fajuta. Apesar de espalhar aos quatro ventos que canta desde os 8 anos, ela desafina de tal forma que mesmo um surdo desaprovaria. Andréa quer falar mal do ex-marido, Carlos Alberto de Nóbrega. Cozete, que é a única que trabalha e não depende do dinheiro de ninguém, está à procura de um marido para formar uma família. Mariana quer retomar a carreira de atriz e assegurar que não é nenhuma "maria-chuteira", apesar de ser casada com o ex-jogador Luizão. E Narcisa é aquela já conhecida explosão de sandices que acabam sendo divertidas.
Mas o que fica ainda mais evidente nesta segunda temporada do Mulheres Ricas é que dinheiro pode até permitir o acesso a bolsas caríssimas e carros de luxo. Mas, definitivamente, não tem nenhuma relação com elegância.
Fonte: TV Press