Seletiva para Balé do Faustão reúne 400 candidatas em SP
Uma das madrinhas do concurso, Carol Nakamura participou do evento e avisou: "é fundamental ter ritmo, força de vontade e atitude"
Loira, morena, alta, baixa, o que não faltou foi diversidade na seletiva que reuniu cerca de 400 candidatas nos estúdios da Globo em São Paulo nesta sexta-feira (22) para o primeiro dia de audições para o Balé do Faustão na cidade.
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O evento contou com a presença de Carol Nakamura como madrinha representando a capital paulista, que destacou ser fundamental ter ritmo, força de vontade, atitude, boa imagem e uma personalidade artística: ”essas qualidades são mais importantes do que a própria dança em si”.
Primeira vez que participa do concurso, Débora Nascimento largou há um ano a família no Paraná para correr atrás do sonho de ser bailarina e fazer faculdade na área. Dividindo um apartamento com três amigas em São Paulo, ela admite ter se intimidado com outras candidatas: “tem gente que já chega com aquele ar de ‘eu já passei e você não’, então humildade sempre, a gente nunca sabe o dia de amanhã”, disse ela que chegou às 8h15 para o teste e esperou em torno de duas horas na fila até se apresentar. Satisfeita com a primeira audição, ela contou que o diretor elogiou seu sorriso “cativante”, destacou sua atitude e samba no pé. Com 1,72 m de altura, 83 cm de busto e 55 kg, a jovem de 25 anos dança desde os 8 e afirma que já fez balé clássico, dança de rua, jazz, dança folclórica e não se vê fazendo outra coisa na vida se não estar envolvida nesse universo.
Arquiteta urbanista de formação, Karina Alvez (28), conta que recebeu algumas broncas do diretor. Segundo ela, o profissional cobrou mais sorriso, postura e a advertiu a não olhar para o chão enquanto dança. “Teve alguns erros, poderia ter me saído melhor”, confessou ela que afirmou que treinará no espelho jogada de cabelo e postura para ter um melhor desempenho no segundo teste, que será realizado neste sábado (23), a partir das 9h no mesmo local. Focada em passar para a próxima fase, ela diz que desde criança gosta de dançar, mas que não teve muita oportunidade de investir no objetivo por falta de condições financeiras da família: “eu sempre carreguei isso comigo, é um sonho”.
“É muita gente talentosa, então dá nervosismo”, disse Bárbara Zibordi , de 24 anos, enquanto esperava na fila para a primeira audição. De Mogi das Cruzes, em São Paulo, a bailarina profissional formada em balé clássico afirma que entrar para o Balé do Faustão é a chance de realizar o sonho de se sustentar dançando no Brasil. Sem ficar tímida diante de tantas meninas, ela avisa: “ a gente lida com o corpo, sobe no palco, tem que se mostrar, não tem muita neura”.
Após a escolha das candidatas que participaram de seletivas em várias cidades, a partir do dia 7 de junho, a cada domingo uma madrinha irá com suas escolhidas ao Domingão, onde as garotas se apresentarão. Será aberta uma votação no site da atração durante a semana para selecionar apenas uma garota. Ao final, apenas três bailarinas serão contratadas e cada uma ganhará um carro 0 km. O concurso tem como madrinhas Carla Prata, Carol Nakamura, Luiza Módolo, Mirella Santos e Ivonete Liberato