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Série bíblica da Record é gravada em deserto chileno

7 jan 2013 - 11h30
(atualizado às 11h34)
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Para aproximar José do Egito da terra das Esfinges e recriar o clima de 1700 antes de Cristo, cerca de 80 profissionais da Record, entre atores e equipe técnica, foram para o Chile gravar no Deserto do Atacama. As gravações, que duraram 16 dias, entre novembro e dezembro, já foram finalizadas. Alexandre Avancini, diretor da minissérie, conta que o deserto chileno não foi a primeira opção de lugar para retratar a trama. "No início, foi decidido que o seriado não teria viagens internacionais. Íamos gravar no Nordeste, mas ficamos com medo das chuvas de fim de ano", justifica.

As gravações, que duraram 16 dias, entre novembro e dezembro, já foram finalizadas
As gravações, que duraram 16 dias, entre novembro e dezembro, já foram finalizadas
Foto: TV Record / Divulgação
 
O deserto chileno acabou sendo escolhido por se assemelhar com o Deserto da Judeia, local onde grande parte da história acontece. "As belezas locais suplantam plenamente a necessidade de retratar Canaã em 1700 a.C.", pondera o diretor. Além dos brasileiros envolvidos, integraram a equipe 41 profissionais chilenos, entre figurantes, dublês, atores e cenógrafos. Avancini garante, no entanto, que o idioma diferente não dificultou no processo de gravação. "O 'portunhol' funciona maravilhosamente bem", brinca.    
 
Apostando em histórias bíblicas, José do Egito é a quarta produção deste tipo da emissora, que já teve A História de Esther, Sansão e Dalila e Rei Davi. Para separar a trama das exibidas anteriormente, Avancini aposta no texto de Vivian de Oliveira. "O texto dela não é violento, é uma história para a família", aponta. A filmagem, feita com câmaras Arri Alexa, usadas no cinema americano, também dão outra visão à história, que tem previsão de estreia para janeiro. "As câmaras e as lentes dão um diferencial que se nota de imediato", destaca Avancini. 
 
Finalizadas no Chile, as gravações continuam nos estúdios da Record. Para os atores envolvidos, sair da zona de conforto e atuar no deserto, enfrentando adversidades como saudade de casa, vento e calor, foi benéfico para a formação do personagem. "Estar no Chile com esse cenário ao fundo é algo muito diferente de tudo que já fiz, pois esse contato com a natureza influencia totalmente, inclusive, emocionalmente", conta Rick Tavares, que dá vida a José quando jovem. Depois, é substituído por Angelo Paes Leme na fase adulta do personagem.
 
A adaptação da equipe, inclusive, surpreendeu Avancini. "Apesar da hostilidade do deserto, não encontramos nenhum problema de adaptabilidade", avalia. Para Mylla Christie, a intérprete de Raquel, o vínculo criado entre o elenco contribui para o fortalecimento da trama. Além da viagem, a atriz conta que a equipe fez um acampamento no RecNov, os estúdios da Record no Rio de Janeiro, para aumentar o entrosamento. "O trabalho de preparação também nos ajudou. Tivemos aulas de história e aprendemos o jeito de caminhar e de falar do povo hebreu", revela a atriz. 
 
Sempre que sobrava um tempo para lazer, o elenco aproveitava para conhecer o lado turístico do Chile. "Ajudava a relaxar devido à grande instabilidade de temperatura do deserto, onde fazia zero graus à noite e acima de 40 durante o dia", revela Babi Xavier, a Elisa da minissérie. Para Nanda Ziegler, que interpreta Naamá, ver as paisagens naturais dos arredores do Deserto do Atacama promove uma reflexão em relação ao futuro do planeta. "Observando lugares como o Geysers Del Tatio, vemos de que forma o ser humano está alterando o meio ambiente", assusta-se.
Fonte: TV Press
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