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Vencedor do HotSpot desfilará no SPFW; prêmio chega a R$ 200 mil

Movimento premia criadores de 10 áreas diferentes nesta quarta-feira (31)

29 jul 2013 - 16h43
(atualizado em 30/7/2013 às 11h33)
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<p>Paulo Borges é o idealizador do projeto</p>
Paulo Borges é o idealizador do projeto
Foto: Fernando Borges / Terra

Paulo Borges, diretor de criação do São Paulo Fashion Week e Fashion Rio, deixa de lado um pouco as passarelas e, paralelamente, dedica-se a encontrar jovens criadores pelo Brasil. Ele é idealizador do projeto Movimento HotSpot, que se dedica a fomentar e premiar criadores de 10 áreas diferentes: design, música, design gráfico, filme e vídeo, arquitetura, cenografia, ilustrações, moda, fotografia e beleza. “Pensamos em um projeto que pudesse retratar a variedade criativa, que pudesse atender as diversas plataformas e que chegasse em vários lugares no País”, disse Paulo em entrevista exclusiva ao Terra TV.

Depois de 18 meses de trabalho e mais de 1.650 inscrições, os 55 finalistas irão conhecer os vencedores das 11 categorias na noite da próxima quarta-feira (31), em São Paulo, ao som de Gal Costa. Cada um deles levará para casa R$ 10 mil e duas categorias oferecem ainda mais. O dono do melhor projeto de moda terá sua coleção transformada em realidade, ao ver suas peças comercializadas e ainda desfiladas na passarela do próximo São Paulo Fashion Week ou Fashion Rio. Já na categoria Ideia, que premia o melhor projeto geral, o vencedor levará para casa R$ 200 mil para colocar o negócio em prática. “É uma categoria que abrange todas as outras. É algo que pode virar um produto inovador, mas precisa de um apoio técnico e financeiro”, explica o idealizador.

O HotSpot como um projeto que abriga tantas frentes está na primeira edição, mas a ideia é antiga. Ele é uma continuação do mesmo movimento criado em 2001 para procurar talentos no mundo fashion.  Até 2007, nomes como Samuel  Cirnansck, Dudu Bertholini, entre outros, foram revelados por meio da iniciativa. “Percebemos que essa geração trabalhava de maneira muito transversal e não só em uma única plataforma, eles misturavam moda com música, fotografia, cinema”, explicou Paulo.

De olho nas mudanças da nova geração, ajustes também foram pensados para o projeto. Assim, foram necessários quatro anos para que o novo modelo saísse do papel.  “Não estamos premiando a obra da pessoa, estamos premiando a pessoa. Estamos buscando pessoas criativas. O projeto que ela apresenta é só uma forma do curador dizer isso", destaca.

HotSpot viajou o país em busca dos mais criativos:

Por isso, para dar o destaque merecido à criatividade dos participantes, os melhores projetos foram selecionados por 25 grandes nomes destas áreas, que formaram o grupo de curadores, entre eles Bob Wolfenson e Marcelo Rosenbaum. O desenrolar do HotSpot demora 18 meses para ser concluído. Começa com inscrições, palestras para tirar dúvidas, organização de festivais que expuseram os projetos em 9 cidades brasileiras, votação feita pelos curadores e, finalmente, a premiação.  Além disso, até novembro, os esforços estarão concentrados ainda em divulgar os nomes despontados na grande final.

“É impressionante o quanto o Brasil é grande, é jovem, é criativo. A qualidade dos trabalhos é muito alta, sempre supera as expectativas”, comenta Paulo. Segundo ele, os festivais receberam uma média de 5 mil pessoas em cada uma das cidades e, como um todo, o projeto teve inscritos de norte a sul do País, desde o interior do Amazonas até o interior do Rio Grande do Sul. Segundo ele, uma nova edição deve começar em 2014.

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Fonte: Terra
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