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Eduardo Mendoza vence Prêmio Cervantes por narrativa sutil e irônica

30 nov 2016 - 13h07
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O escritor Eduardo Mendoza, de 73 anos, foi eleito nesta quarta-feira o Prêmio Cervantes 2016 por inaugurar em 1975 uma "nova etapa na narrativa espanhola" devolvendo ao leitor "o gosto pelo relato", com uma língua literária "cheia de sutilezas e ironia".

O nome do vencedor foi anunciado pelo ministro de Educação, Cultura e Esporte da Espanha, Íñigo Méndez de Vigo, em entrevista coletiva na sede da secretaria de Estado de Cultura após a reunião do júri, que precisou de quatro votações para escolher o novo Prêmio Cervantes.

Segundo os jurados, Mendoza abriu uma nova etapa narrativa com a publicação de "La verdad sobre el caso Savolta", um romance que retomou também nos leitores "o interesse pela história contada", e que ele manteve ao longo da carreira.

Após a decisão, o ministro ligou para Mendoza, que está fora da Espanha, para dar a notícia.

O presidente do júri, Pedro Álvarez de Miranda, por sua vez, definiu o autor como "um romancista puro" em um prêmio disputado por diferentes gêneros literários. Para ele, "La verdad sobre el caso Savolta" foi um marco na história da literatura espanhola.

EFE   
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