Conheça as belas que serão as rainhas de bateria do Carnaval de São Paulo em 2014 e vote na melhor. Conheça as Rainhas de Bateria das escolas de samba de São Paulo e vote nas mais bonitas! Gracyanne Barbosa, Ellen Rocche e Tatiane Minerato são apenas algumas das rainhas que desfilarão à frente das baterias de 14 agremiações que fazem parte do grupo especial de São Paulo, no Carnaval 2014. A folia será apenas em 28 de fevereiro e 1º de março, mas o já Terra selecionou fotos de cada uma para você conferir e escolher as mais belas. Pamela Marul Direto de São Paulo Aline Oliveira não lembra em nada aquelas rainhas de bateria saradas. Logo que chega à quadra da escola de samba paulista Mocidade Alegre, a moça chama atenção pelo corpo esguio, silhueta fina e elegância. Seu corpo mudou desde que estreou à frente da bateria da agremiação em 2012, deixando-a ainda mais bonita. “A correria do Carnaval e meu trabalho como professora de ginástica me fizeram emagrecer”, diz ela, que perdeu 4kg. O jeito simpático e delicado da jovem de 24 anos cativa fácil. Sua desenvoltura durante sessão de fotos exclusiva ao Terra e a “pose de rainha” mostram que ela está no lugar certo. A prova disso é como ela lida com os imprevistos. Entre um clique e outro, surge um gringo na quadra da escola. Ele chega com sua máquina, e vai tirando fotos dela, enquanto é clicada por nosso fotógrafo. Parece nem notar o estranho no ambiente. Terminado o ensaio, o gringo se aproxima e pede para o profissional fazer uma foto dele com a rainha. Ela mantém o sorriso no rosto e faz o registro com seu admirador. Aline assumiu em 2012 o posto de Nani Moreira, famosa por tocar tamborim à frente dos ritmistas, mas não se intimidou em ficar no lugar da colega. “Não fiquei com medo, eu tinha segurança. Foi uma honra ter sido escolhida. Fiquei lisonjeada, pois a responsabilidade é muito grande”, garante. A tradição de tocar um instrumento junto com a bateria seguiu com a nova rainha. Ela toca surdo. Sem mesmo precisar pedir, leva seu “companheiro” para a sessão fotográfica. Mesmo de salto alto e vestido curto, Aline dispensa ajuda para subir a escadaria que leva até o camarote onde será clicada. Sobe degrau por degrau carregando o surdo como se estivesse levando uma pequena embalagem qualquer. “Ele pesa oito quilos, mas já desfilei com um mais pesado”, explica. O surdo não é novidade na vida dela. Bem antes de reinar na bateria, Aline já tinha intimidade com o instrumento, quando fazia parte da bateria da escola. Ela era ritmista. “Já fui da bateria, toquei tamborim e depois aprendi a tocar surdo. Também fiz parte da comissão de frente e já fui destaque de ala e de carro. Só eu quis fazer tudo na escola, só falta puxar o samba enredo!”, fala aos risos, revelando seu lado menina. Sua animação com as peripécias à frente da bateria fica evidente quando relembramos o que ela já fez na avenida. Em seu primeiro desfile, foi levantada em uma plataforma, no meio dos ritmistas, de onde tocou seu surdo. No ano seguinte inovou mais uma vez ao entrar na avenida tocando três surdos: de primeira, se segunda e de terceira. “O que você vai aprontar esse ano?”, pergunto na esperança de descobrir a atração do desfile deste Carnaval. Ela abre seu sorriso mais travesso e faz mistério. “Alguma coisa vai acontecer! Pode ser com o surdo, ou outro instrumento. Mas não vou passar em branco”, diz mantendo o segredo. A conversa com Aline flui, até que temos que interromper o papo para gravar um vídeo. Ela pede ajuda para arrumar o cabelo, ajeita o vestido e vai afinar o surdo. Afinal, não vamos sair desse encontro com a rainha sem ouvi-la tocar! A facilidade com que ajeita o instrumento é notável. Já pronta, a musa toca e samba, com toda a graça e beleza que uma rainha deve ter. Pamela Marul Direto de São Paulo O cargo de rainha de bateria é um velho conhecido de Valeska Reis, que ocupa o lugar à frente da escola de samba paulista Império de Casa Verde Há três anos reinando na agremiação, já havia ocupado o posto em outras duas escolas e na corte do Carnaval de São Paulo, em 2008. O carinho que tem com a comunidade e as amizades que fez por lá a fazem se sentir em casa. "E como se eu já estivesse aqui desde sempre", diz Essa ligação com as pessoas da escola é visível durante a sessão de fotos exclusiva ao Terra no barracão. Entre uma pose aqui e outra ali, para e fala "o, para um, brinca com outro e cumprimenta até mesmo quem nao conhece Acostumada com as cãmeras — ela é assistente de palco do programa O Melhor do Brasil, da Rede Record —, Valeska parece ficar ainda mais alta do que seus 1,70m de altura, e impera enquanto faz naturalmente as poses para os diques. "Meu cabelo está fu,", pergunta no intervalo do ensaio fotográfico. "Quero meu cabelo bem fuá, afirma ela, agitando as madeixas de um lado para o outro Os fios cacheados naturalmente são uma de suas marcas. Ao contràno da maioria das mulheres nesse período de Carnaval, a preocupação de Valeska não é perder peso, e sim engordar, .Fiquei doente e perdi 4 kg, não estou na minha melhor forma. Quero estar com 4 kg a mais até o desfile", diz Para alcançar seu objetivo, ela está comendo mais e intensificou os treinos na academia, passando a se exercitar até quatro vezes por semana. "Tenho facilidade para emagrecer, perco peso so com os ensaios", diz, sabendo que está despertando a inveja de muitas mulheres No dia do desfile, Valeska descansa bastante para ter toda energia na avenida "Não faço nada, fico deitada com os pés para cima Só levanto quando a estilista chega com a fantasia", conta Por falar em fantasia, a da rainha este ano custarã em torno de RS 20 mil "Ela terá penas albinas, que são as mais caras" O nervosismo para o grande momento existe mesmo após os três anos no cargo, mas para ela é um sentimento bom "E como se fosse a primeira vez desfilando E um momento de responsabilidade, um deslize é fatal Mas a escola está linda e vai ser tudo perfeito Por isso aposto em uma fantasia luxuosa, para estar linda igual a escola". Com a segurança de quem já desfila há cinco anos pela agremiação, Kátia Salles chega à quadra da Pérola Negra, no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, usando um salto bem alto. Ela caminha de ponta a ponta com leveza, sem nem sentir os desníveis do chão, igual quando samba à frente da bateria Ritmo Terror. “A bateria é minha vida”, diz ela, que debutará como rainha na avenida este ano. O reinado lhe caiu muito bem. Depois de ser destaque, musa e de fechar o desfile do Carnaval de 2013 ao lado do carnavalesco da escola, ser rainha foi uma consequência de sua dedicação à Pérola. “Voltei para o lugar de onde nunca deveria ter saído, que é na frente da bateria”, afirma, relembrando os tempos de musa. Kátia dança desde os 12 anos e quando via a Globeleza na TV sonhava um dia sambar daquela forma. Seu pensamento foi tão forte que começou a trabalhar como dançarina em um grupo. Mostrar o samba no pé deu certo e ela acabou indo dançar na China, Moscou e Congo. Mas sua realização mesmo vem da folia no Brasil. “O samba e o Carnaval são a maior alegria que eu posso ter. Estar no Pérola é a melhor coisa que me aconteceu”, diz ela, enquanto corre seus olhos pela quadra com carinho. É com o mesmo sentimento que Kátia Salles trata os rapazes que admiram seu gingado. Até os mais abusadinhos são "freados" com delicadeza. “O assédio é total! As pessoas sempre querem saber quem é a rainha, muitos vêm na escola já com a intenção de chegar perto. Eu mesma sempre tive curiosidade de saber quem era a rainha, como ela era”, conta. “Às vezes eles pedem para tirar foto e chegam pertinho passando cantada no meu ouvido. Outros escrevem recadinhos e mandam entregar, tem de tudo!”, descreve aos risos, afirmando que não há idade para as cantadas. “Rola cantada de todas as idades, desde os novinhos, de uns 12, 14 anos, até os mais velhos, de uns 60 anos”. Para os mais abusados ela dá um chega pra lá com determinação, mas sem perder a majestade. mais especiais de diversão