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39% dos aprovados na USP se informam pelo Jornal Nacional

27 nov 2016 - 17h44
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Bonner e Renata, âncoras do JN (Foto: Reprodução/Facebook/@jornalnacional)
Bonner e Renata, âncoras do JN (Foto: Reprodução/Facebook/@jornalnacional)
Foto: Sala de TV

A edição de domingo (27) da Folha de S. Paulo divulgou uma pesquisa realizada pelo Datafolha. O instituto ouviu 3.020 jovens entre 17 e 22 anos para saber quais são suas funções de informação durante a preparação para o vestibular.

Entre os aprovados na Universidade de São Paulo (USP), 56% buscam se atualizar lendo a própria Folha. O segundo veículo mais citado foi o Jornal Nacional, com 39%.

O canal de notícias GloboNews, também pertencente ao Grupo Globo e líder em seu segmento na TV paga, ocupa a sexta colocação na pesquisa, citado por 23% dos estudantes.

Outros dados: 65% dos bem-sucedidos na Fuvest assistem a telejornal de canal aberto; 31% preferem telejornal de canal pago.

O Datafolha também perguntou qual a rede social favorita. A maioria indicou o WhatsApp. E nove em cada dez jovens entrevistados afirmam ter notícias no Facebook - a maioria busca confirmar a informação na fonte original.

Esse levantamento mostra que o Jornal Nacional, apesar de tão criticado por uma parcela da população, que o acha tendencioso, exerce relevante influência entre estudantes.

Apesar de dividir opiniões e até provocar conflitos ideológicos, o JN, comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos, se mantém como líder absoluto entre os telejornais de sinal aberto.

Sua média de audiência está em 27 pontos, 17 a mais do que o principal telejornal da Record. Todas as noites, o JN é visto por 5 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Em algumas edições deste ano, chegou a atrair quase 6,5 milhões de paulistanos.

Com a democratização da informação, proporcionada pelo acesso facilitado à internet, os telejornais deixaram de ser a principal fonte de informação de boa parte dos brasileiros.

Durante o dia, as pessoas acessam portais de notícias, blogs, redes sociais. Quando os jornalísticos vão ao ar, no início da noite, costumam apenas repercutir o que milhões de brasileiros já tomaram conhecimento.

Há os que ainda recorrem aos telejornais somente para confirmar informações da internet, onde as falsas notícias, ou notícias interpretadas ao gosto de quem as divulga, ganham cada vez mais espaço.

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