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Fernanda Young critica cafonice do Brasil e caretice na web

5 dez 2016 - 09h28
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Escritora terá uma série exibida na Globo e outra no GNT em 2017 (Foto: Reprodução/YouTube)
Escritora terá uma série exibida na Globo e outra no GNT em 2017 (Foto: Reprodução/YouTube)
Foto: Sala de TV

Sete meses depois de lançar A Mão Esquerda de Vênus, livro de poemas, desenhos e fotos, Fernanda Young ressurge com Estragos, ambos da Globo Livros.

A nova obra traz contos inéditos escritos entre 1987 e 1995. "São algumas dezenas de horas da minha juvenil teimosia de autora", explica Young no prefácio.

"Vocês vão ter a chance que, até hoje, só eu havia tido: conhecer a jovem aspirante a escritora Fernanda Young", relata na orelha Alexandre Machado, marido e parceiro da autora em criações de sucesso para a TV, como Os Normais. "Foi por ela que eu me apaixonei, trinta anos atrás."

E lá se vão muitos livros, seriados, filmes e programas. A Fernanda Young escritora sempre conviveu bem com suas outras versões: a atriz, a apresentadora, a roteirista, a personalidade midiática.

Essa multiplicidade foi um dos temas da entrevista da niteroiense de 46 anos a Marília Gabriela, no canal de Gabi no YouTube. "Essas inquietas criaturas ao meu lado", brincou a apresentadora ao anunciar Young.

"Pessoas que se comunicam de várias formas às vezes são muito mal interpretadas no Brasil. Por fazer muitas coisas eu sou um pouco mal compreendida na literatura. Eu me defino única e exclusivamente como escritora, (…) mas eu quero experimentar o 'contar histórias' de várias formas", disse Fernanda.

Polemista por dizer o que pensa, a escritora credita a esse comportamento autêntico algumas irrealizações na carreira.

"Se eu tivesse me comportado, teria lucrado um pouco mais com o entretenimento. Comprometi algumas possibilidades profissionais por ter essas personas todas."

Na visão da escritora, o politicamente correto está asfixiando a liberdade e a ousadia na arte da expressão: "Nós somos um país em que a cafonice está sendo alimentada como bem de consumo".

Young posou nua pela segunda vez, agora para a Top Magazine, "sem ganhar nada". Em 2009, estampou uma edição da Playboy.

Despir-se faz parte do longo processo de construção da autoestima e controle de um quadro depressivo. A última crise foi em 2003, quando chegou a "pensar em morte".

Hoje, toma dose mínima de um antidepressivo, e até tira proveito da doença: "A depressão é um estímulo pra mim. Sou disciplinada por causa da depressão, (sou) atlética por causa da depressão".

A boa forma pode ser vista em selfies postadas em seu perfil no Instagram, com mais de 130 mil seguidores. Sexy sem ser vulgar, ela estranha o que seria uma representação esquizofrênica do sexo na internet.

"A sexualidade está muito pervertida num sentido e, ao mesmo tempo, escondida e banalizada. (…) Pode tudo e, no Instagram, não pode postar o mamilo. Não entendo."

Fernanda Young começará 2017 em evidência. Na Globo, terá exibida a série Vade Retro, escrita com Alexandre Machado e protagonizada por Tony Ramos e Mônica Iozzi. No GNT, será uma empresária de moda em Edifício Paraíso, série também da autoria dela e do marido.

Young foi entrevistada no canal de Marília Gabriela no YouTube (Foto: Reprodução)
Young foi entrevistada no canal de Marília Gabriela no YouTube (Foto: Reprodução)
Foto: Sala de TV
A capa do novo livro e uma selfie de seu Instagram (Fotos: Reproduções)
A capa do novo livro e uma selfie de seu Instagram (Fotos: Reproduções)
Foto: Sala de TV
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