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"Vou ser a número 1 da Record", diz Mylena Ciribelli

5 jul 2009 - 08h38
(atualizado às 09h13)
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Mylena Ciribelli trocou a Globo pela Record e estreia neste domingo (5), ao meio-dia, no Esporte Fantástico. A jornalista, que nunca foi a uma Olimpíada pela antiga casa, conta que o que pesou em sua decisão foi o fato de ser a número 1 da nova emissora. Aos 41 anos, ela assume que imagem conta na TV e compara jornalista a vinho: quanto mais velho, melhor.

Você trabalhou por 18 anos na Globo e, no momento da renovação do contrato, optou por ir para a Record. Houve mal-estar?

A Globo não esperava que eu fosse tomar essa decisão. Mas já recebi telefonemas de vários amigos de lá e sinto que eles estão contentes por verem uma colega começar uma nova empreitada. Não houve mal-estar, afinal sempre fiz o meu trabalho na emissora da melhor maneira possível.

O que pesou nessa troca? O salário?

Não. O que influenciou a minha decisão foi o fato de a Record ter me chamado para integrar seu núcleo olímpico. Vou participar de todos os grandes eventos esportivos como âncora. Jogos Olímpicos de Inverno, em Vancouver, Olimpíadas de Londres. Vou ser a número um deles.

Em quase 20 anos de Globo você nunca esteve presente nesses eventos?

Na Copa do Mundo de 1998, na França, eu fui. Mas não tive oportunidade de ir a Jogos Olímpicos.

Sentiu frustração por isso?

Frustração, não, porque geralmente os jornais eram ancorados do Rio mesmo e poucos repórteres viajavam. Mas é claro que poder presenciar isso pesou na minha ida para a Record. Os Jogos Olímpicos são o evento "top" para um jornalista esportivo.

No Esporte Espetacular, você dividia a apresentação com Luís Ernesto Lacombe e Cristiane Dias. Como é lidar com a disputa de ego?

Eu sou uma pessoa tranquila. Tínhamos um entrosamento muito bom. Não fico me preocupando com o trabalho dos outros. Minha preocupação é fazer o meu trabalho bem feito.

Você estreou na TV com 17 anos, na Rede Manchete. Mesmo com toda a sua experiência, rola ansiedade no momento de uma mudança como essa?

Fácil não é. Toda mudança é complicada. Mas estou na expectativa para ver o que as pessoas vão achar do Esporte Fantástico. Teremos muitas reportagens especiais, quadros e eventos também.

São quase 25 anos de carreira e você é considerada uma das veteranas no telejornalismo esportivo. A idade pesa, ainda mais se levarmos em conta a invasão de modelos nessa área?

Sempre acreditei que o jornalista é como um bom vinho. Quanto mais o tempo passa, melhor. A idade não deveria pesar, mas a gente sabe que na TV a imagem é tudo. Por isso é importante cuidar da pele, manter o peso. Estou tentando ter uma rotina correta de exercícios.

Consegue apontar o momento mais especial de sua carreira?

São vários. Mas convivi muito com o João Saldanha no início da carreira e, quando ele morreu, fui a primeira a dar a notícia. Esse é um momento inesquecível. Até o ator Paulo Goulart já me disse que não se esquece da minha imagem dando esta notícia.

Mylena Ciribelli trabalhou por 20 anos na Globo
Mylena Ciribelli trabalhou por 20 anos na Globo
Foto: TV Globo / Divulgação
Fonte: O Dia
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